Hana Yori mo Naho (2006 – JAP)
Um samurai que precisa honrar a morte do pai, a obrigação social da vingança. Mas, a vocação da espada não lhe pertence, aliás nem essa sede de vingança. Vivendo num pequeno vilarejo, ele passa o tempo entre cortejar (timidamente) uma viúva, e dar aulas de matemática, redação e etc, para as crianças da região. A sua volta, uma comunidade de perdedores, pessoas vivendo do lixo ou ganhando ninharias pelas fezes que defecam.
Fico pensando onde estava a cabeça de Hirokazu Kore-eda para levar, às telas, essa comédia sem eira nem beira. Cheia de personagens tão tolos, que fica impossível imaginar todos juntos, vivendo numa mesma comunidade. E o filme segue manco até seu final, não se decidindo por nada, não nos levando a nada. Tudo bem que a sacada final é genial, e a sátira, aos samurais, termina por soar bem empregada (mas nada que redima seu fraco desenvolvimento).
[…] sempre com cunho familiar (como Ninguém Pode Saber, Pais e Filhos, O que Eu Mais Desejo, Hana), ou acrescento a relação das memórias (Depois da Vida, Tão Distante) com a vida das pessoas. […]
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