Beisebol é um jogo muito chato de se assistir, já fui ao estádio e foram 3 horas modorrentas enquanto o Chicago Cubs perdia, de alguém, em casa. Um jogo coletivo, e ainda assim, extretamente individual. Demorasse uma eternidade até uma jogada que pode durar enquanto segundos? 2, 5, 10 segundos? O cineasta Bennett Miller traz a história verídica de um sujeito que tentou mudar o jogo, Billy Beane (Brad Pitt) sacou que as estatísticas, que tanto os americanos amam no mundo dos esportes, faziam sentido, e era possível montar uma equipe, mais que competitiva, baseando-se nos desempenhos, e não no charme, fama, e relacionamento dos jogadores.
O filme é sobre a sacada de Billy, sua gana de se tornar um vencedor (já que como jogou, não conseguiu), e claro, sobre suas manias, que misturadas a sua garra, o tornavam, um sujeito, quase intragável. Bennett Miller é mais um dos que não conseguiram deixar o esporte interessante no cinema, não tem jeito, por mais que não seja um roteiro que apele à superação, a trilha sonora para causar emoção está lá. Assim como, a ausencia de profundidade, e a falta de interação entre linguagem cinematográfica e cinema (e olha que Miller fez um bom trabalho em Capote, e prepara outra história verídica, a de um esquizofrênico que assassinou um atleta olímpico de luta greca-romana e nunca se entendeu as razões para isso, o assassino será Steve Carrel). Provavelmente, a atuação mais insignificante na carreira de Philip Seymour Hoffman.