No Habrá Paz para los Malvados (2011 – ESP)
Talvez, se o cinema espanhol, estiver olhando para dentro de si próprio, possa estar vendo um tipo de filme incomum em sua magnitude. E, dessa forma, enxergar uma qualidade, algo diferente, que o filme, infelizmente, não possui. Trata-se de mais um filme policial, banal, desses que os americanos lançam aos montes no cinemas e dvd’s, mundo afora. Uma história bem contada, com linguagem comercial e um daqueles protagonistas do tipo durão, que não serve para mocinho, mas o roteiro, de alguma forma, protege da função de bandido.
Este é Santos Trinidad (José Coronado), um policial à moda antiga, daqueles que gosta de manter seus métodos, não tão politicamente corretos. O cineasta Enrique Urbizu não vai além do correto, uma casa de prostituição, pessoas envolvidas em tráfico de drogas, uma investigação, um sujeito solitário. É pouco, muito pouco, para causar suspiros, ser considerado o filme do ano em seu país (vencedor do Goya). Faltou apenas sair da cartilha, um valentão e um bando de coadjuvantes inexpressivos não fazem um grande filme.
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