Visto atualmente, após uma leva de filmes sobre ditaduras militares sul-americanas, inclusive alguns sob os olhos de crianças (como Machuca no Chile e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias no Brasil) não parece nada fundamental. O tema está gasto, as histórias que sempre merecem ser contadas, até para não nos deixar esquecer dos absurdos hediondos que governos e poder causaram em feridas incicatrizáveis por nossos países, realmente cansaram o gosto do público.
Tentando deixar de lado o desgaste, o filme de Marcelo Piñeyro é apenas corretinho e seguro. Uma história bem contada, sem muitos detalhes, um casal (Cecila Roth e Ricardo Darín) que precisou se esconder da ditadura argentina por ser contra a tomada de poder, e a convivência com os filhos pequenos num lugar escondido, mudando os nomes e vivendo com o medo. Em busca de alguma poesia, o título faz referência ao jogo de tabuleiro War, fica na boa intenção.
Cara, pois eu vi este filme num cinema em Salvador e adorei. Achei uma delícia. O andamento e a delicadeza com que trata o assunto, Cecilia Roth magnífica. Pra mim, dá de dez em O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS, do Hamburger. E olha que eu nem sou muito entusiasta do cinema argentino!
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nem a pau hahaha, prefiro muito mais o do Hamburger, e como o tema está mais que gasto, este talvez tenha soado menor do que poderia, pareceu mais um.
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Mas esse é anterior ao do Hamburger. Você está é virando um americano comedor de hamburger. hehehe
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hahahahaha, mas eu vi depois
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