Hirokazu Kore-eda volta a trabalhar com crianças e demonstrar sua sensibilidade em tratar de temas ligados aos pequenos. Dois irmãos separados pelo divórcio dos pais formam o elo de ligação entre dois grupos de crianças. A vontade de voltar a viverem juntos, mobiliza os amigos numa expedição de trem, onde, diz a “lenda,” no encontro de dois trens bala, se poderia pedir um pedido que acabaria realizado.
Kore-eda não fica focado apenas nos irmãos, o filme é basicamente sobre crianças, seu dia-a-dia, sonhos e a forma de se relacionar. Estamos falando de fofura, de esperança, de traquinagens. Fácil entender porque encanta a tantos (crianças doces serão sempre encantadoras), por mais que não passe de uma fórmula leve e simples de tratar temas tão debatidos, sua beleza está na própria simplicidade que não o deixa galgar voos maiores.
[…] adocicados e sensíveis, sempre com cunho familiar (como Ninguém Pode Saber, Pais e Filhos, O que Eu Mais Desejo, Hana), ou acrescento a relação das memórias (Depois da Vida, Tão Distante) com a vida das […]
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