Edward Yang não faz nada além de contar a vida, simples assim. Uma família, e um conjunto de personagens que orbita à sua volta (a vizinha, os colegas de trabalho do patriarca). Desse conjunto, Yang parte para desencontros amorosos, idosos doentes, crianças pueris, e essa série de pequenas coisas que marcam nossas vidas. Sem invencionismos, apenas com honestidade, consegue cativar, e até emocionar com essas pequenas nuances que nos aproxima tanto, de todo mundo. O belo pelo simples, e ponto final.
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