When Harry Met Sally… (1989 – EUA)
Essa coisa de “feitos um para o outro” dá uma impressão mais açucara e pouco exato do que é realmente o filme. Sob direção de Rob Reiner, e roteiro de Nora Ephron, o que vemos é Billy Crystal engolindo Meg Ryan. Ele dá a cadencia correta que as mudanças do tempo (e a maturidade) causam nas pessoas, do jovem mulherengo, ao homem que sofre com o divórcio, Crystal é a dose certa de realidade, aquela hora em que cinema e vida real se aproximam.
O restante do filme, incluindo Meg Ryan, são de clichês românticos, que vão desde o repudio, até a amizade, chegando ao amor. E são cenas e cenas para se criar esse caminho óbvio e claro. Nessa construção de um relacionamento, calcado por pontos em comum e tantos encontros antes do florescer do amor, o filme conquista seu público que se permite mergulhar no universo adocicado que Reiner tenta camuflar.
Ah! Trata-se de um daqueles filmes que adoramos sempre assistir. Releituras fascinantes pipocam na mente do espectador. Música saborosa. Produção impecável. Cena da lindíssima Meg Ryan copiada diversas vezes. Billy Crystal nunca foi depois tão bem dirigido. Um clássico.
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