Essa ideia de reality show, de estar sendo observado o tempo todo, já vem desde George Orwell. Antes de sua disseminação como a grande praga do século, o roteirista Andrew Niccol (que dirigiu S1mone, pode-se perceber seu fascínio pelo tema) e o diretor Peter Weir, trouxeram ao cinema essa história do homem vivendo tracando em um programa de tv. Enganado por todos, tendo sua vida fabricada e planejada por um diretor de tv (Ed Harris).
A questão é interessante, a necessidade de libertação humana frente a curiosidade. Não há na trama nada além de alguém vivendo seus dramas corriqueiros, com o detalhe de ser observado (sem saber) por cameras de tv, 24h/dia. Porém, no fundo, seus dramas são o desejo de se libertar, de viver o desconhecido, de se apaixonar. Nada que a vida, natural, não tenha como desafios a todos. Jim Carrey não consegue se desprender de suas caras e bocas, é uma pena, seus filmes dificilmente escapam do estigma de “mais um filme de Jim Carrey”.
Já assistiu “O mundo de Andy”?, Jim Carrey repete caras e bocas ali tb?
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Olá Elson,
Ao meu ver, Mundo de Andy é, de longe, a melhor interpretaçao de Jum Carrey. Ate pq trata-se da vida de um comediante.
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