Glastopia, Glastonbury After Hours (2012 – ING)
Um canto, uma esquina, um gueto esquecido (ou pouco conhecido) dentro da cidade que é o Festival de Glastonbury. O cineasta Julien Temple vira suas câmeras para esse local insano, diabólico, alucinógeno, praticamente uma outra dimensão. Lugar onde os malucos (mais malucos) se encontram, entre o barro e o consumo exagerado de bebidas e entorpecentes, encontram ali um freak show.
O próprio Michael Eaves (a cabeça responsável por Glastonbury) que nos relata do que estamos falando. Subdivididos em pequenos guetos, shows minúsculos, pessoas fantasiadas, brinquedinhos sexuais, arte de rua, e o que mais se possa imaginar pode ser encontrado por ali. Dos gays aos novos hippies, dos nerds aos metaleiros, estão todos representandos, todos interagindo, e Temple não tenta explicar muito bem como funciona Glastopia, deixa tudo na visão anárquica, apenas registrando que existe um universo paralelo dentro do festival.