A primeira exibição de filmes da competição ocorreu ontem à noite, e hoje a abertura oficial das demais mostras paralelas. Dia de filmes elogiados, mas nenhum que o frisson fosse geral (quer dizer, na sessão noturna sim, mas esse só tem no post de amanhã). O italiano Salvo abriu a Semana da Crítica, e aparentemente passou em branco. Mas calma, o festival está apenas começando.
________________________________________________________________
THE BLING RING
Sofia Coppola parte de um artigo da Vanity Fair sobre um bando de jovens, se aproveitando das redes sociais para assaltar mansões de celebridades em Hollywood (Paris Hilton, por exemplo). Mais um capítulo de seus estudos de juventude x solidão? Cheirando a cult para um público mais jovem.
Críticas: The Guardian – Little White Lies – Film Comment
Termômetro: de olho
________________________________________________________________
HELI
Começou apanhando da crítica no Twitter, logo após a sessão de ontem à noite. Depois, algumas críticas um pouco mais animadoras. Basicamente, um filme chocante do mexicano Amat Escalante, com muitas cenas de violência explícita enquanto aborda o eterno tema do tráfico de drogas. Comentários o situam entre Reygadas, Brillante Mendoza e o toque sádico de Anticristo (Lar Von Trier). Parece que muitos abandonaram a sessão, foi o primeiro da Mostra Competitiva.
Críticas: HitFix – UOL Cinema – Little White Lies
Termômetro: morno
________________________________________________________________
JEUNE ET JOLIE
O outro competidor da mostra principal foi François Ozon. Contando a história de uma jovem que da primeira experiencial sexual, num romance de verão, parte para a prostituição de luxo, vivendo uma vida-dupla escondida de sua família. Os comentários falam de mais um filme de Ozon com elegância, porém um Bela da Tarde adolescente.
Críticas: Cine-Vue – Screencomment – Little White Lies
Termômetro: de olho
________________________________________________________________
THE CONGRESS
Entre a animação e o live-action, e com uma história bem inventiva, está de volta Ari Folman a Cannes. Abriu a Quinzena dos Realizadores e transformou várias estrelas do cinema em personagens animados, com Robin Wright estrelando seu filme, e novamente agradando a maioria. Bom humor e um mundo onde atores precisam se tornar animações para manter suas carreiras.
Críticas: HitFix – Roger Ebert – IndieWire
Termômetro: de olho