Estava até aceitando quando a ideia parecia de mais um filme acusando a industria farmacêutica de colocar os lucros à frente da saude pública. Parecia ser outro thriller crítico, nos moldes de Jardineiro Fiel, atacando a industria da tarja-preta, os medicamentos receitados por terapeutas.
Não era, Steven Soderbergh (que promete, mas nunca se aposenta) só queria filmar outro filme sobre um-crime-perfeito. Não adianta ter Jude Law e Catherine Zeta-Jones, e uma história cheia de segredinhos, ninguém mais compra só isso. Terapia de Risco cai na mesmice de um diretor que aceita tudo quanto é tipo de projeto, e trabalha com o piloto-automático há tempos (e não percebe). A injeção de animo que ele acreditar impor, só está no ritmo, não na criatividade.
Eu achei um ótimo filme, seguindo a mesma risca do também ótimo “Contágio” – cru, seco, frio, distante, um roteiro bem amarrado, com boas reviravoltas, direção mais uma vez boa (Soderbergh só resolveu provar que é um bom diretor agora no fim de carreira) enfim, ótimo filme. E Rooney Mara, hunf!
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Cleber, fiquei na memoria com o aspecto fisico do Homens que Não Amavam as Mulheres e nem me dei conta que era a Rooney Mara haha.
Legal vc curtir, eu já acho que ele está se repetindo, faz teeeempo.
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