Se Noémie Lvovsky filmasse nos EUA, teríamos uma atriz famosa e um bando de adolescentes promisoras, uma pegada pop com muita música e humor teen escrachado. No caso da França, transforma-se num drama que acredita em sua própria ficção, e não chega a lugar nenhum.
Uma quarentona (a própria diretora) acorda 25 anos atrás, com a mesma aparência de hoje, e revive parte essencial de sua vida. Lvovsky parece aquelas pessoas que não conseguiram enfrentar a idade que tem e buscam maneiras de parecer mais jovens, a ridicularização de sua história e de sua presença é pequena se comparada com a profunda irrelevância de seu filme.