Há mais de um ano era tido como o grande favorito ao Oscar, deve mesmo é ser totalmente esquecido, tanto que a estratégica de marketing o coloca com lançamento do verão americano, época de filmes de grande bilheteria e nenhuma presença no Oscar. Também, o fracasso retumbante vem com a marca Baz Luhrmann.
O filme transpira as obsessões do diretor. O exagero visual e pop ofuscam a delicadeza do romance (adaptação do clássico de F. Scott Fitzgerald). Luhrmann prefere transformar as festas em grandes baladas pops com musica techno, perde o glamour da época que ele tenta resgatar com figurinos luxuosos. Interpretações carregadas, como se cada cena fosse definitiva se aproximam do brega, e de uma abordagem tão plastificada que os sentimentos se dissolvem.
O resultado é um filme de época enfadonho, distante dos grandes momentos que o estilo de Luhrmann (e seus exageros) realizaram com louvor em Moulin Rouge. Há excessos, e excessos, e na exceção do romance do cabaret francês, a carreira de Luhrmann é de exageros chatos, quase insuportáveis.
Fiquei até surpreso de você ter gostado de MOULIN ROUGE, Michel, que considero muito próximo deste filme em seus excessos e em outras características. Eu gostei.
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Gosto mesmo de Moulin Rouge, e eles tem proximidade mesmo. Mas esse aqui, que filme chato, Fella!
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