O documentário dirigido por Rodney Ascher trata da adoração de O Iluminado (dirigido por Stanley Kubrick) e uma série de observações que tentam transformar Kubrick, e seu filme, numa obra-prima de mensagens subliminares. É impressionante o grau de “teoria da conspiração” que as pessoas conseguem enxergar em pequenos detalhes (muitos deles, certamente, erros de continuidade). Ao vasculhar objetos em cena, pequenos erros, coisas banais, há tantas pessoas.
Conexões com o Holocausto, o massacre dos índios, ou a suposta mentira da presença da NASA na Lua, esses fanáticos divertem com tamanha possibilidade de observações. Aliás, a grande reflexão desse documentário é exatamente essa, a de quantas possibilidade de interpretação um filme pode oferecer, um universo rico imaginário que não apresenta limites. Fascinante observar o quanto “pode ser visto”, e o quanto do “se quer ver”. Não espere revelações, são apenas suposições, e observações minusculas de quem assistiu ao filme centenas de vezes.