Após uma separação, o filho (André Gatti) volta a uma vida enfadonha com o pai (Carlos Reichenbach) que pouco se lembra das coisas, que enxerga tudo “cinza” e vive esperando o retorno do filho que a ditadura fez o favor (ironia) de desaparecer. Por meio de imagens em super-8 e da rádio de musicas latina, o diretor uruguaio Michael Wahrmann faz um bonito (e bastante irregular) retorno às origens de uma família dilacerada pela violência política.
A cadela Baleia (referência a Vidas Secas) que teima em sumir do pai, que vive obcecado por ela, talvez como sua única fuga frente à solidão. Os vinis antigos cujo o filho debocha, o taxista (Eduardo Valente) fanático por hinos, e a hilariante cena do homem que conserta projetores e mostra um de seus “filme” que faz parte do Dogma 2002 (movimento cinematográfico que o próprio inventou, e tem entre outras diretrizes o ser proibido filmar). São desses pequenos elementos que Wahrmann resume essa dolorosa história de saudade, tristeza e convicções políticas.
[…] Avanti Popolo, de Michael […]
CurtirCurtir
I’m extremely pleased to uncover this site. I need to to thank you for ones time just for this fantastkc read!!
I definitely liked every part of it and i also have you saved to fav to check outt
new stiff in your site.
CurtirCurtir