Sunrise: A Song of Two Humans (1927 – EUA)
Foi com a obra-prima de F. W. Murnau que comecei meu ano cinéfilo de 2014, e duvido que haverá filme melhor. Porque há uma força intransgredível ali, o poder da natureza versus a própria natureza humana, tão capaz de fraquezas e loucuras, como a cegueira via paixão-faísca.
E esse poder de condensar tais conflitos se faz de maneira apoteótica e sublime na narrativa de Murnau, o fazendeiro se apaixona por uma mulher da cidade. Planeja a morte da esposa. Mas, no momento crucial, no exato instante do ato se arrepende e se reapaixona por ela.
Imperdoável? Talvez, mas esse renascimento é tão belo. Essa linha tênue entre o perdão e a mágoa, entre o acaso e o destino, o redescoberta como se voltasse a enxergar, esse conjunto torna de Aurora essa maravilha da sétima arte.
Hello.
Nice post, I like your blog.
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Putz, Mi. Você conseguiu a mesma feita do Ailton com este post, agora quero ver ainda mais do que queria antes… que ótimo início de ano, hein?
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Para tudo e assista, maravilhoso. Escolhi a dedo p/ começar o ano
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