Um trabalho audacioso de Richard Linklater, na execução. Foram dozes anos de filmagens, com sua filha (Lorelei Linklater), Ethan Hawke, Patricia Arquette, e o garoto, e protagonista (Ellar Coltrane). As crianças foram crescendo com o passar dos anos, os adultos envelhecendo, as passagens de tempo são discretas, acompanham as transformações físicas dos personagens.
O filme é simples, é tão vida. Segue a história de Mason, desde sua infância até o início da faculdade. A vida de pais separados, as dificuldades de rearranjo familiar. O dia-a-dia de escola, professores, colegas de classe, bullying. E os personagens falam, muito, tal como Linklater gosta de seus trabalhos.
A trilha sonora indie rock é farta, ajuda a trazer esse clima charmoso, a sensação de assistirmos a um primo, ou vizinho, crescer, com influências que são as mesmas que as minhas, A tradução de boyhood seria algo como “meninices”, e é bem isso mesmo, um filme sobre um garoto, coisas de um garoto, transformações de um.
Da inocência doce de bem jovem, à rebeldia adolescente, os primeiros amores. Linklater troca explosões dramáticas por pequenos momentos que marcam a vida de qualquer um, seu carinho e dedicação são inspiradores, 12 anos para representar as meninices que provavelmente digam muito sobre si. Fica a dúvida sobre quais caminhos o cinema de Linklater deve tomar, Boyhood tem o sabor de resumo de sua carreira, de final de página para uma nova fase. Tomara, ele é, de longe, um dos mais interessantes cineastas americanos da atualidade.
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[…] irritante e pedante, eu preferiria Sniper Americano e seu american way of life atualizado, ou Boyhood e a consagração do cinema inventivo de Richard Linklater. Mas, não foi assim, os votantes tem […]
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