Blood Father (2016 – EUA)
Filme de encerramento do último Festival de Cannes, é mais uma fita de ação tentando resgatar a carreira de um astro do gênero, nos anos 80-90, cuja carreira beira o ostracismo. Mel Gibson segue a linha dos atores que voltam no tempo, ao invés de tentar construir algo olhando para frente. Na direção, o francês Jean-François Richet, que tenta emplacar seu nome no cinema americano, após o sucesso francês Inimigo Público número 1.
Aqui, a filha de Gibson (que vive num trailer, no deserto da Califórnia, fazendo tatuagens após sair da cadeia), é jurada de morte por uma gangue de traficantes. Em diante, jás pode imaginar os caminhos do roteiro, aliás adaptação do romance escrito por Peter Craig. Em resumo, é um filme que tenta resgatar o cinema de ação oitentista, sob todos seus aspectos, mas não consegue ir além do genérico.