
Wildlife (2018 – EUA)
Registrar a denconstrução de um matrimônio através dos olhos do filho adolescente não é um formato novo no cinema. Adaptando o livro de Ricard Ford, o ator Paul Dano estreia na direção marcando cacoetes de uma cinema autoral, que tenta ser intimista, mas padece de um ritmo narrativo que possa tornar essa história no mínimo interessante.
A trama se passa nos anos 60, um pai orgulhoso que não encontra um trabalho fixo, a mãe destrambelhada quando o marido se afasta um pouco de casa. Acompanhamod tudo através do garoto tão bondoso, de longe o mais maduro da casa. Nem chegamos a compreender exatamente o garoto, o foco fica todo sob a fragilidade da mãe (Carey Mulligan). É muito pouco repetir-se em cenas de constrangimento do garoto e sua necessidade de assumir um papel em casa, que não deveria ser seu. Em meio disso tudo, algumas cenas das paisagens selvagens de Montana e o clima de bucólico, de um mundo a ser descoberto. O mesmo de sempre, sem algo novo, não parece o material e ritmo certo para um estreante.
Festival: Sundance 2018
Mostra: U.S. Dramatic Competition
[…] Vida Selvagem ** […]
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