Anda meio esquecido o nome do diretor Barry Levinson, cujo auge foi nos anos 80. Al Pacino também é outro que na velhice não é nem sombra do ator do passado. Juntos nessa história que tenta ser moderna, e trazer o mundo do teatro ao cinema, baseado num livro de Philip Roth. Seu resultado é, no mínimo, equivocado.
As histórias de atores famosos em crise são costumeiras no cinema moderno, a depressão e tendências suicidas são caminhos clichês. Enquanto tenta se recuperar da fase complicada, Simon Axler (Pacino) se envolve com uma lésbica (Greta Gerwig), além de mais jovem, filha de um casal de amigos. O que deveria ajudar, graduamente eleva o caos. Inseguranças e fragilidades, a rotina da relação enquanto Axler percebe a decadência financeira, e natural necessidade de reencontrar maneiras de trabalhar. Há ainda o psiquiatra via Skype, uma forma de tentar organizar melhor as ideias da própria audiência. Tudo tão equivocado que explica bem porque os filmes de Barry Levinson passam em branco, e praticamente não são mais lançados no cinema brasileiro.