The Last Boy Scout (1991 – EUA)
Os anos foram passando, e aquela sensação de que o filme de Tony Scott era quase um spin-off de Duro de Matar, permaneceu viva na memória. Talvez seja o humor do protagonista (Bruce Willis), exatamente o mesmo de John McLane, aliado ao parceiro negro (Damon Wayans), e um grau de alcoolismo que o faz iniciar o filme bêbado, dormindo num carro (assim como Duro de Matar 3), já seria boas desculpas para acreditar se aproximação além do ator e gênero de ação.
Durante um jogo de futebol americano, um dos jogadores corre para o Touchdown e antes de ser bloqueado, saca uma arma e atira no joelhos dos adversários. Não me digam que tamanha audácia não é intrigante. A trama segue entre as dificuldades do casamento do detetive, e seu passado de glória trabalhando para o presidente, e a ganancia de magnatas do esporte, envolvidos em apostas e outras maneiras de realizar cifras milionárias.
Longe dos trabalhos mais prolíferos de Tony Scott, se não houvesse a proximidade com a trilogia antiga (já que a franqui foi retomada) poderia estar um pouco mais esquecido. Afinal, bebe dos clichês sem oferecer nenhuma esperança de redenção. Nem mesmo a aparição de Hale Berry em início de carreira, daqueles filmes que ficam melhores na memória de infância.