Detesto esses filmes que suavizam seus dramas de tal forma que eles valem apenas por um momento. A câmera registrou? O público entendeu? Ok, vamos para a próxima filmagem. Mais um desses filmes independentes americanos sobre familias em crise, as aguras dessa vida provinciana e com tantas limitações financeiras. A mãe solteira com dificuldade de criar os filhos adolescentes, a carencia que a solidão de não ter um homem a seu lado na cama, os filhos descobrindo o sexo e as primeiras experiências profissionais, e ainda por cima um acidente causando um drama mais pesado nessa família unida e trincada. O diretor Matthew Petock trabalha muito com planos fechados (como o próprio título poderia sugerir), faz aquele ar de proximidade com os personagens, ar de melancolia, atmosfera rala desse cinema de baixo orçamento que desembestou em filmar compulsivamente.