Finalmente um favorito disparado (nesse reta final, já estava passando da hora), o filme de Abdellatif Kechiche causou frison (links só no próximo post). Enquanto isso, a argentina Lucia Puenzo veio a Cannes com um filme sobre o nazista Mengele, e recepção morna.
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ONLY GOD FORGIVES
Após o sucesso de Drive, o novo filme de Nicolas Winding Refn era o mais aguardado do festival. Decepção da maioria. Ryan Gosling é um traficante vivendo em Bangcoq, Kristin Scott Thomas sua mãe. Sangue, violência desenfreada, poucas falas, filme de ação em câmera lenta (pelas críticas, essas características resumem bem o filme).
Críticas: TimeOut London – The Telegraph – The Guardian
Termômetro: pé atrás
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GRISGRIS
Mahamat Saleh-Haroun novamente retratando relacionamentos entre pai e filho. A história do dançarino com algum problema ósseo não animou ninguém.Um John Travolta africano, cheio de cenas de danças. Pelo visto, entrou na competição só para ter um filme africano na lista, deixar o todo mais globalizado.
Críticas: Variety – O Globo – The Guardian
Termômetro: pé atrás
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LES SALAUDS
O muito aguardado novo filme de Claire Denis está dividindo a crítica (eu aguardo ansiosamente), pode se encontrar quem o aponte como um dos grandes filmes dessa edição, e outros considerando que Denis já fez trabalhos bem melhores. Um homem se suicida, uma mulher vaga nua pela rua, outro filme misterioso, soturno, meticuloso, bem ao seu estilo.
Críticas: The Guardian – Little White Lies – IndieWire
Termômetro: quero ver
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ALL IS LOST
Fora da Competição, o novo filme de J.C. Chandor vem agradando bastante. Num misto de Náufrago com As Aventuras de Pi, Robert Redford é um velejador enfrentando sozinho tormentas no Oceano Índico, casco quebrado e todos os tipos de aventuras que um filme-catástrofe pode oferecer.
Críticas: The Independent – What Culture – Cine-Vue
Termômetro: quero ver